Na manhã de ontem, 02, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), disse a apoiadora na saída do Palácio do Alvorada que morte é o “destino de todo mundo”. Ele se referia ao número de mortos pela Covid-19, doença transmitida pelo novo coronavírus, no Brasil.
“A gente lamenta todos os mortos, mas é o destino de todo mundo”, afirmou Bolsonaro. A frase tinha o intuito de ser um conforto para pessoas que perderam familiares e amigos em decorrência da pandemia do novo coronavirus.
O presidente voltou a defender o uso do tratamento com cloroquina e hidroxicloroquina e pede para que pessoas que se posicionam contra o uso do medicamento “deem alternativa”.
“Que diga ‘sou contra isso’, mas aponte qual é a outra [alternativa]. Sabemos que pode ser que não seja tudo isso que alguns pensam. Mas é o que aparece no momento. Pode [não ser tudo isso], mas tem muito relato de pessoas, muito médico favorável. A briga farmacêutica é muito grande”, falou aos apoiadores.
As falas de Bolsonaro foram proferidas em mais um dia recorde no registro de número de mortes. Foram 1.262 novos óbitos em 24 horas , o que totaliza 31.199 em todo país. O número de casos também cresce: só hoje foram quase 29 mil, totalizando 555.383. No início do mês de maio, o número de pessoas infectadas estava na faixa dos 91 mil.
O Brasil está atrás dos Estados Unidos (105.003), Reino Unido (39.123) e Itália (33.475) em questão de número de mortes pela Covid-19, é o que aponta a Universidade Johns Hopkins
IG