Na primeira reunião com o novo ministro da Saúde, Nelson Teich, os governadores do Nordeste pediram que o gestor autorize a contratação de médicos estrangeiros ou brasileiros formados no exterior para reforçar a área no enfrentamento ao novo coronavírus (covid-19).

Os gestores estaduais alegaram que há falta de médicos no País para atender durante a pandemia. Esses profissionais atuariam sob supervisão e com um registro de trabalho provisório.

O pedido foi sugerido pelo Comitê Científico do Consórcio Nordeste, criado no final de março com o objetivo de centralizar ações e conhecimento no enfrentamento ao coronavírus entre os estados nordestinos.

O governador da Bahia, Rui Costa, que preside o consórcio falou da falta de médicos no país.

“É preciso avaliar a utilização de médicos estrangeiros ou brasileiros formados no exterior. Tem se mostrado uma necessidade de validar diplomas de quem se formou em medicina fora do país para atuar no enfrentamento da pandemia”.

Ação integrada

Em videoconferência, os governadores pediram que o Ministério da Saúde trabalhe de forma integrada com os estados e municípios para combater o coronavírus e defenderam o isolamento social como medida de proteção.

De acordo com o governador piauiense, Welllington Dias,  a integração entre todos os níveis de governo é extremamente necessária e defendeu o isolamento social como uma medida de proteção para evitar a rápida a disseminação do vírus. “Todos queremos sair rapidamente dessa crise e por isso temos que ter um plano estratégico. A vacina é a forma mas eficaz, porém ainda vai demorar para ser lançada. É necessário também maturar a utilização de um medicamento para todos os casos. Precisamos do isolamento social, por que que é a forma que tem demonstrado mais eficiente no momento”.

O governador Wellington Dias pediu para que o ministro reforce com o presidente Jair Bolsonaro a necessidade de ajudar os estados.

“Para sair mais cedo, precisamos ampliar a capacidade de atendimento. Somos um Sistema Único de Saúde. Queremos alcançar próximo de 600 leitos, entre UTIs e leitos clínicos, juntando público e privado”.

Já o governador maranhense, Flávio Dino solicitou pressa na liberação de respiradores, UTIs e equipamentos para os estados.

Segundo o governo, o ministro Nelson Teich ouviu todas as manifestações dos gestores, já que assumiu a poucos dias, e disse que quer manter um fluxo de trabalho contínuo e pediu que cada estado faço um levantamento do que foi solicitado ao Ministério da Saúde e ainda não foi cumprido.

“Vamos trabalhar juntos. Estou aqui para ouvir todos e contribuir no que pudermos.”

 

Flash Yala Sena (Com informações do governo do estado)
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