Durante o Festival do Gabo realiza em Medellín, Colômbia, o gerente de políticas públicas e eleições globais do WhatsApp, Ben Supple, admitiu pela primeira vez, que a eleição brasileira, em 2018, teve uso de envios maciços de mensagens, com sistemas automatizados contratados por empresas. A prática é proibida pela legislação eleitoral e o impacto no resultado do pleito ainda é discutido por estudiosos da questão.
Entre os pré-candidatos, que irão disputar vagas de prefeitos e vereadores em outubro, o tema já preocupa. Os postulantes a cargos públicos temem que o WhatsApp seja usado para disseminar informações falsas, as Fake News.
Na Câmara de Teresina, um grupo de vereadores formou uma comissão e cobrou providências da Secretaria de Segurança. Alguns parlamentares já se dizem vítimas das notícias falsas e pedem ações ainda no período de pré-campanha.
O advogado eleitoral, Carlos Yuri, afirma que a regra para o uso do WhatsApp é a mesma que vale para todas as redes sociais. Segundo ele, o aplicativo não pode ser utilizado para denegrir a imagem do adversário.
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