O jornalista Egídio Brito, 32 anos, repórter do Grupo Meio Norte de Comunicação, não morreu na tarde deste domingo, como foi informado. Na verdade houve uma precipitação de uma fonte oficial, um familiar de Egídio, que entendeu errado o que os médicos disseram sobre o estado de saúde do jornalista, e repassou de forma equivocada a informação de morte cerebral.

Quem repassou essa informação foi uma amiga pessoal da família, Jô Cabral. Segundo ela, “o que aconteceu é que um familiar dele, muito nervoso, entendeu errado as coisas que o médico. Citou que ele tinha tido morte cerebral. Ele não teve morte cerebral. O Egídio está com suspeita de meningite em coma desde sexta-feira. Fizeram hoje (neste domingo) cinco testes para saber se ele estaria com morte cerebral ou não. E o quinto não constata morte cerebral”, explicou Jô em um vídeo divulgado nas redes sociais.

Egídio, portanto, permanece lutando pela vida. Mesmo sendo poucas as chances de sobreviver, não há confirmação de que houve a morte cerebral. A informação de sua morte inclusive fez com que o Grupo Meio Norte emitisse uma nota comunicando a perda do profissional. O OitoMeia lamenta o erro na publicação de morte do jornalista e aguarda os desdobramentos de forma oficial por toda esta segunda-feira (30/09). Familiares e amigos seguem em suas orações pela saúde do jornalista.

Segue internado no hospital Unimed desde a sexta-feira passada, dia 27, quando deu entrada após sentir forte dor de cabeça e ter crise de vômitos. A suspeita é de uma meningite bacteriana, que pode levar à morte cerebral de forma muito rápida. As vezes em poucas horas. Ela atinge inicialmente as membranas da cabeça e, então, se espalha. O tratamento da doença é feito através de antibióticos e a prevenção consiste em tomar a vacina contra a meningite.

Fonte: Oito Meia