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Desenvolvida pelo Instituto Butantan, a vacina de prevenção à dengue está na última fase de testes. A etapa pode ser concluída ainda em 2020. Disponível no site do Ministério da Saúde, a informação foi divulgada pelo ministro Luiz Henrique Mandetta durante o Congresso Brasileiro Médico, Jurídico e da Saúde.

Em dose única, a vacina pretende proteger contra quatro sorotipos da doença. Nesta fase final ocorrem os testes em humanos. No total, 17 mil voluntários entre 2 e 59 anos foram selecionados para esse processo. O próximo passo é submeter a vacina para a análise da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Dessa forma, ela poderá ser distribuída e utilizada.

Estudos

Considerado um dos principais centros científicos do mundo, o Instituto Butantan começou a desenvolver a vacina há aproximadamente 10 anos. Foi nessa época que os pesquisadores do loca receberam cepas do vírus adquiridas dos institutos de saúde americanos. Já a última fase de testes teve início em 2016.

Prevenção

De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde, 1.439.471 de casos de dengue foram registrados em todo o país até 24 de agosto. Isso representa um crescimento de 599,5%, na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Apesar da fase avançada do desenvolvimento da vacina, a prevenção ainda é a melhor forma de combater a doença. Por isso é necessário a conscientização de todos para eliminar possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti.

Por isso, é preciso se organizar desde já, para evitar a proliferação de criadouros principalmente durante o período de chuvas no Brasil. O ponto principal é: evite deixar água parada. Aqui, as medidas são diversas. Remova os famosos “pratinhos” dos vasos. Não deixe pneus, garrafas ou qualquer outro objeto que possam acumular água.

Ralos também devem ficar fechados e com telas. Atenção especial também com as tampas das caixas d’água. As calhas também exigem atenção e manutenção constante para evitar o acúmulo do líquido.

O mosquito

O Aedes aegypti tem entre 0,5 e 1 centímetro. Com origem na Índia, o mosquito chegou ao Brasil a bordo dos navios negreiros. Durante esse tempo, ele conseguiu se adaptar. Ele voa de 100 a 200 metros em média. Entretanto, o inseto consegue se deslocar a distância maiores dentro de veículos e elevadores, buscando assim criadouros ideais e alimento.

 

Fonte: Estadão Conteúdo