A Fundação Municipal de Saúde fez um alerta nesta segunda-feira (5) sobre a circulação de fake news (notícias falsas) sobre o sarampo.
Circula em grupos de WhatsApp que casos de sarampos foram confirmados em Teresina. A Fundação Municipal de Saúde reitera que é falsa essa notícia e que não está promovendo campanha de vacinação.
A FMS informou ainda que disponibiliza a vacina tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola) durante todo ano à população nas Unidades de Saúde e Hospitais. Teresina não registra casos de sarampo há 17 anos.
“Solicitamos o apoio e empenho da população para a manutenção das ações de vigilância e prevenção, em especial a atualização da caderneta de vacinação das crianças com idade de 12 e 15 meses de idade. É importante esclarecer que a pessoa que já tomou duas doses da vacina, não precisa mais tomá-la”, afirma o presidente da Fundação Municipal de Saúde, Charles Silveira.
Segundo a diretora de Vigilância em Saúde da FMS, Amariles Borba, não há casos confirmados de sarampo e sim investigação de três casos suspeitos em Teresina. “Por esse motivo, adotamos todas as providências cabíveis, conforme determina a Portaria 29 do Ministério da Saúde, a exemplo do bloqueio vacinal para contatos de casos suspeitos no período de até 72 horas”, explica.
“Para cumprimento do protocolo, também coletamos e enviamos o material clínico para investigação laboratorial e isolamos os casos suspeitos durante o período de transmissibilidade da doença. Além disso, estamos monitorando a cobertura vacinal de Teresina e sensibilizando os profissionais da Assistência sobre sinais e sintomas do sarampo”, finaliza Amariles Borba.
Recomendação
A recomendação é que as crianças devem tomar uma dose da Vacina Tríplice Viral aos 12 meses de idade e reforço aos 15 meses. Já a pessoa com idade entre 01 a 29 anos, se nunca tiver se vacinado, deve tomar duas doses; entre 30 e 49 anos, tomar uma dose e maior de 50 anos não deve tomar esta vacina.
A doença
O sarampo é uma doença viral aguda, altamente contagiosa, que cursa com febre, tosse, coriza, conjuntivite e manchas cutâneas avermelhadas, podendo levar a complicações graves e óbito. A transmissão do vírus do sarampo é direta de pessoa a pessoa, por meio das secreções nasofaríngeas e expelidas pelo doente.
O sarampo é endêmico em vários países da Europa, Ásia e África, existindo dessa forma o risco de importação para o Brasil. Desde fevereiro de 2018, casos de sarampo foram confirmados em vários estados brasileiros, como Roraima, Amazonas, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Rio de Janeiro e São Paulo.
Da Redação
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