A Polícia Civil de Presidente Dutra, no Maranhão, prendeu um homem que é considerado o principal suspeito de der o mentor intelectual do assassinato de uma empresária da cidade identificada como Raíra Silva Feitosa. O suspeito é ex-companheiro da vítima e confessou ter encomendado o crime por R$ 2 mil.
O repórter Natinho Mix, da TV Rio Flores, afiliada da TV Meio Norte em Presidente Dutra apurou o caso. Segundo ele, o casal estava separado há 7 meses e tem um filho juntos.
Bartolomeu Ribeiro da Silva foi preso enquanto o corpo da jovem empresária estava sendo velado.
De acordo com o delegado regional, Cesar Ferro, o suspeito estava ingerindo bebida alcoólica e ouvindo música quando foi preso. “De posse dessas informações representamos pela prisão temporária dele, pela busca e apreensão na sua residência, foi dado cumprimento, durante esse cumprimento quando chegamos na casa dele, ele estava bebendo cerveja e ouvindo música, já tinha tomado algo em torno de 12 cervejas, achamos três papelotes de cocaína, e também estava debaixo do seu sofá um revólver calibre 38 com cinco munições intactas , ele recebeu voz de prisão pelo feminicídio e também pelo porte de arma de fogo”, declarou.
“Ele permaneceu preso pelo crime como principal suspeito de ser o autor intelectual da morte de Raíra, a partir dai começamos a trabalhar no interrogatório dele, fizemos dois interrogatórios, no inicio ele ficou relutante em falar a verdade mas se contradisse bastante, temos mensagens do WhatsApp dele ameaçando ela de morte. O que fomos informados é que depois da separação, a empresária montou uma pizzaria, foi aí que, segundo as investigações, o ex-companheiro resolveu mandar matá-la. No dia 2 de maio de 2019 ela foi assassinada em frente a sua casa quando chegava do seu trabalho por volta de 01h , oportunidade que dois homens em uma moto se aproximaram, o da garupa desceu da moto, sem nada avisar efetuou um disparo, ela caiu e ele efetuou outro disparo. No modo que aconteceu já se sabia desde o início que se tratava de uma execução, que é um crime de mando, não se tratava de um latrocínio ou outro tipo de crime, eles já foram com esse foco de matá-la”, afirmou o delegado.
Amois Américo Alves, um dos suspeitos de ter executado a empresária está com a prisão preventiva decretada e encontra-se foragido. A polícia oferece uma recompensa para informações que levem a prisão do acusado.
Meio Norte