Representantes de associações de moradores da zona leste da cidade de Picos participaram, na manhã desta terça-feira (16), de uma audiência com o chefe do escritório local do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) Elvo Marton Lima.

A reunião teve por objetivo discutir medidas que visem minimizar os transtornos causados pela execução da obra de drenagem das vias laterais da BR 316, e foi viabilizada pelo vereador Wellington Dantas (PT), a pedido das lideranças comunitárias.

Elvo Marton Lima enalteceu a atitude dos líderes comunitários e reconheceu os problemas por eles citados, mas, segundo o gestor, é impossível executar o serviço sem provocar incômodo aos moradores do entono da via. “A gente entende que é um direito da população lutar por melhorias, apresentar suas demandas, e para isso nós estamos sempre de portas abertas”, disse ele.

O servidor público destacou ainda as principais reclamações apresentadas pelos representantes dos moradores. ”São basicamente sinalizações em alguns pontos, implantação de lombadas transversais, como também uma maior agilidade no andamento da obra de drenagem, e dentro da nossa capacidade vamos procurar atender”, pontuou.

Conforme Elvo Marton, o trabalho de drenagem das águas fluviais já está com 73% executado. Já o serviço de pavimentação, com a desistência da vencedora da licitação, um novo processo licitatório é preparado para que uma nova empresa assuma.

Articulador da audiência, o vereador Wellington Dantas destacou que as explicações do gestor local do órgão federal foram animadoras. “Satisfatórias não foram, mas, esclarecedoras, o que não impende que se possa promover outras atividades mobilizadoras em relação a reclamar, até mesmo para chamar atenção da superintendência do DNIT”, afirmou Dantas.

Representante do bairro DNER, o líder comunitário José de Oliveira Albano, ressaltou que são compreensíveis as alegações do chefe do escritório local do órgão responsável. “O que ele nos explicou é que muitos fatores contribuíram para o atraso, além das chuvas, a quebra de contrato de uma das empresas”, lembrou.

Para a diretora da Associação de Moradores do Bairro Junco, Virginia Hipólito, a comissão foi bem recebida, mas as previsões de resolução dos problemas ainda são tímidas. ”Fomos bem recebidos, mas os principais problemas são os buracos e a poeira, e como a empresa ainda não foi licitada, a tendência é que ainda vá demorar”, lamentou.

Segundo os membros da comissão, o número de integrantes será ampliado e o acompanhamento acontecerá de forma sistemática.

Assis Santos