Eles podem ser bem vistos por muitos consumidores, especialmente nos dias de calor. Mas sua reputação como alimento saudável não é das melhores. O refrigerante, em especial as versões light ou zero, tenta reverter a imagem de bebida que faz mal. Entretanto, a realidade não é bem essa: assim como no modo normal, também traz problemas, especialmente ligados ao sódio.
Cabe lembrar que, para manter a saúde em ordem, é preciso buscar o equilíbrio na alimentação como um todo, não só nos líquidos. Afinal de contas, o teor de sódio contido nas bebidas industrializadas não traz, isoladamente, riscos à saúde. Porém, devemos ficar atentos ao consumo de alimentos ricos em sódio ao longo do dia.
Existe um movimento no Congresso pela sobretaxação dos refrigerantes e demais bebidas açucaradas, forçando uma diminuição no seu consumo. A Associação Brasileira de Refrigerantes e de Bebidas não Alcoólicas (ABIR) se defende, dizendo que a obesidade, por exemplo, “é multifatorial” e reafirma o compromisso de diminuir os teores de açúcar até 2022 Na dúvida, algumas informações ajudam a mostrar quem é quem neste universo.
Diet
Criada para aqueles que possuem restrições a determinado nutriente, a bebida deve conter menos de 0,5% dele em sua composição. No caso dos refrigerantes, a molécula retirada é o açúcar.
Zero
Embora mais empregado para itens livres de caloria, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reconhece o termo como um sinônimo de diet. Seu uso, portanto, está mais relacionado ao apelo comercial
Light
Segundo a legislação, todo produto light apresenta uma redução de, ao menos, 25% de algum nutriente em relação ao original. Nas latas, o alvo é, de novo, o açúcar. Na maioria das vezes, ele é totalmente subtraído.
Recomendação
É muito importante tomar cuidado com o excesso no consumo de refrigerantes, sejam convencionais ou diet/light. Investir nos sucos de frutas naturais, na água de coco e nos chás é a maneira mais saudável e gostosa para matar a sede.
Fonte: Estadão Conteúdo