A Vigilância Sanitária de Picos está atenta à segurança alimentar dos foliões de Picos e fará fiscalizações durante o carnaval da cidade. O órgão se atentará ainda às bebidas que serão comercializadas.
De acordo com a coordenadora da pasta, Lúcia Neiva, além dos alimentos e bebidas das barracas, vendedores ambulantes também terão seus produtos vistoriados.
“A gente conversa com as pessoas que vão comercializar no carnaval, a gente dá as orientações das práticas de manipulação e higiene. E durante todo o período carnavalesco a gente fiscaliza as barracas antes para ver se tem algum produto vencido, para ver se tem algum produto de acordo, se o material está de acordo e no horário do carnaval nós temos equipes também todos os dias andando nas barracas, orientando e observando o que está sendo vendido”, informou.
Os ambulantes serão o alvo principal das fiscalizações durante todos os dias de festa, pois de acordo com a coordenadora, eles não estão cadastrados e seus produtos são mais difíceis de serem vistoriados.
“O que dá um pouquinho mais de trabalho para a gente são os ambulantes, esses a gente vai ter que fazer o trabalho local, conversar com eles, porque os outros [barraqueiros] como são cadastrados, a gente tem até reunião antes, mas esses que vendem no local, a gente tem que conversar com eles, ver se o isopor está limpinho, ver o que é que eles estão vendendo, a água, o creme de galinha, ver o salgadinho que eles estão vendendo, ver se está tudo nos conformes e a validade do produto”, explicou.
A titular da pasta conta que qualquer item fora da normalidade será apreendido e o vendedor, caso haja reincidência, será notificado e proibido de comercializar no carnaval.
“Todos os produtos que estão em desconformidade com as normas sanitárias e com a segurança alimentar do folião, do cidadão que está brincando o carnaval, ele será apreendido na mesmo hora e a gente ainda dá uma advertência àquela pessoa. Se for, por exemplo, uma pessoa que tem cadastro e ela for pega três vezes fazendo a mesma coisa, ela perde o direito de comercializar durante o carnaval”, concluiu a coordenadora Lúcia Neiva.
CONFIRA A ENTREVISTA COM LÚCIA NEIVA