#TemQueRespeitarasMinas!, porque carnaval bom é sem importunação sexual contra as mulheres. É assim que a 10ª Promotoria de Justiça, que integra o Núcleo de Promotorias de Justiça de Defesa da Mulher Vítima de Violência Doméstica e Familiar (NUPEVID), do Ministério Público do Piauí (MPPI), lançou a campanha do Carnaval 2019, com a ideia de alertar os foliões sobre o direito que a mulher tem de se divertir em paz e da forma como ela quiser, através de mensagens ilustrativas sobre um carnaval sem importunação.
Carnaval é período de muita festa, prévias carnavalescas, os famosos bloquinhos de rua, diversão, paquera, mas, também, de altos índices de importunação sexual, ainda cometidos por causa de uma forma de dançar, de andar, se vestir ou se fantasiar. Preconceitos que podem levar a comportamentos agressivos cometidos contra as mulheres, que ali estão apenas para se divertir e não para serem tocadas, importunadas ou violentadas.
As redes sociais se tornaram a ferramenta chave para ampliar e desenvolver campanhas de enfrentamento à violência contra mulher, seja qual for o tipo e período. A promotora Amparo Paz, que é coordenadora do projeto , titular da 10ª Promotoria de Justiça e Coordenadora do Nupevid/MP-PI, enfatiza a importância da discussão do tema através das mídias sociais com a campanha #TemQueRespeitarasMinas.
“Sabemos da alta conectividade, 24 horas por dia, de milhões de pessoas na internet e em aplicativos de rede social, entre jovens, idosos e crianças. Por isso, nosso foco é levar o máximo de informação e conteúdo que ajude nessa causa e no enfrentamento à violência”, destaca.
A promotora Amparo Paz afirma que esses casos de violência aumentam no carnaval, por isso o assunto precisa de atenção máxima e apoio de todas as esferas públicas e privadas. “Precisamos procurar resolver a situação, também conscientizando e reforçando que as mulheres não estão sozinhas e elas podem vencer qualquer tipo de violência, realizando denúncias dos casos, mas, também, com uma auto-avaliação sobre as formas corretas de tratar com respeito a mulher. Nós, do Ministério Público do Piauí, estamos com elas, para ouvir e agir a favor do respeito, dos direitos e da justiça”, frisa.
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