A Polícia Civil prendeu nessa terça-feira (15) em São Luís, Wellington Sousa Santos, de 37 anos, conhecido como ‘Bob Esponja’, que estava foragido da Justiça do Piauí e é acusado de participação em explosões de agências bancárias no interior do Maranhão. Ele foi encaminhado ao Complexo Penitenciário de Pedrinhas, na capital.
De acordo com a Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC), Wellintgon Sousa cumpria uma pena de 23 anos, em regime fechado, pelo crime de latrocínio na cidade de Esperantina, no Piauí. Ao progredir o cumprimento da pena para o regime semiaberto, ele fugiu e não retornou ao sistema penitenciário. Em depoimento à polícia, ele relatou que teria passagem pela polícia piauiense pelos crimes de roubo e homicídio.
No Maranhão, ele passou a fazer a parte de uma quadrilha especializada em roubos e explosões de agências bancárias nos municípios de Buriti e Magalhães de Almeida. Parte da quadrilha que ele integrava, já havia sido presa nos anos de 2017 e 2018.
Segundo o delegado da SEIC, Carlos Alessandro, Wellington Sousa possui um mandato de prisão temporária por um homicídio cometido após uma briga de bar, em setembro de 2017, no município de Santa Quitéria. Além disso, ele é suspeito de cometer vários roubos a residências no mesmo município e outros dois homicídios na cidade de Brejo, que segundo o delegado, serão investigados pela Delegacia Regional de Chapadinha.
Ainda de acordo com o delegado, ele estava escondido há dois meses no bairro Sol e Mar, em São Luís. Sua prisão foi facilitada por conta de um grave acidente de moto que ele sofreu e por isso, veio a capital para conseguir tratamento médico especializado.
“Ele se envolveu em um acidente de moto, há cerca de dois meses e ficou bastante ferido. Tanto é que após o acidente, sabendo desses vários mandados, ele deu um nome falso na cidade de Mata Roma em um posto de saúde e como não conseguiu atendimento médico especializado. Ele teve que vir para a capital maranhense onde deu continuidade a esse tratamento, e assim foi possível localizar ele”, explicou o delegado Carlos Alessandro, da SEIC.
G1