A Maternidade Dona Evangelina Rosa (MDER) segue com interdição ética até o mês de janeiro para a resolução de irregularidades. O secretário Estadual de Saúde, Florentino Neto, destaca que foi elaborado um plano de providências e a desinterdição pode ocorrer antes do prazo estipulado pelo Conselho Regional de Medicina (CRM).
“Pelas providências que estão sendo tomadas, eu mesmo solicitei que o CRM pudesse fazer semanalmente vistorias nos almoxarifado e nos depósitos, para verificar a existência dos medicamentos e insumos necessários. Acredito que isso [desinterdição] possa ocorrer em um prazo inferior 60 dias”, disse o secretário.
Mesmo com a interdição, Florentino Neto diz que a maternidade mantém funcionamento regular para casos de alta complexidade. Segundo o gestor, a taxa de ocupação está em 85%.
“Estamos atendendo aquilo que a maternidade se propõe como atividade primeira que é a alta complexidade e mesmo assim estamos com a média de 85% de taxa de ocupação. O que mais nos chama atenção é que a Casa não está atendendo a baixa e a média complexidade e já estamos nesse nível de ocupação. Como não era isso antes? em muitos momentos, a Casa estava com o nível acima de 100% de lotação o que é impossível para uma unidade hospitalar”, destaca Neto.
O secretário cita que está sendo avaliado a substituição dos prestadores de serviço que trabalham na maternidade por servidores efetivos. Contudo, o gestor reconhece que o pleno funcionamento só ocorrerá com a realização de concurso público.
“Há a proposta que possa susbstituir a força de trabalho como contrato de prestação de serviço por servidores efetivos para que a gente possa ter uma regularidade maior. Haverá remanejamento, no primeiro momento. Mas, só resolveremos a força de trabalho substituída por efetivos se realizarmos concurso”, finaliza Florentino Neto.
Cidade Verde