No Piauí, mais da metade da população (50,2%) sobrevive com renda domiciliar per capita de até meio salário mínimo, o que equivalia a R$ 468,50 no ano passado. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (5), na Síntese de Indicadores Sociais do IBGE.

O levantamento compara as informações de 2017 com as informações de 2016. Com isso, pode-se verificar que o percentual de pessoas que sobrevivem sem qualquer renda domiciliar per capita subiu de 0,9% para 1,1% no estado, retratando o agravamento da crise econômica.

Também subiu o percentual de pessoas que vivem com até um quarto do salário mínimo (R$ 234,25), passando de 24% para 24,5%. O comportamento foi inverso na faixa de 1/4 a 1/2 do salário. Nesse caso o percentual caiu de 25,9% para 24,6%.

No estado, 27,3% da população vivia, em 2017, com renda domiciliar per capita entre meio salário e um salário mínimo (de R$ 468,50 a R$ 937). Esse percentual se manteve estável entre os dois anos, variando apenas +0,1%.

Outros 14,9% dos piauienses sobreviviam com renda per capita de 1 a 2 salários (de R$ 937 a R$ 1.874) em 2017, percentual inferior ao registrado em 2016 (15,2%).

Já nas faixa entre 2 e 3 salários mínimos, que equivalia aos valores entre R$ 1.874 e R$ 2.811; e nas faixas de 3 a 5 salários (de R$ 2.811 a 4.685), o percentual subiu no Piauí, passando de 3% para 3,8% no primeiro caso e de 2,3% para 2,6% no segundo caso.

Em relação aos valores mais altos, que correspondem a renda de mais de cinco salários mínimos por pessoa, o percentual do estado caiu de 1,6% para 1,2%.

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