O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), será reavaliado por médicos no dia 19 de janeiro, para definir a data da cirurgia de retirada da bolsa de colostomia, que foi adiada para depois da posse. Na sexta (23), ele esteve no hospital Albert Einstein, em São Paulo, mas a cirurgia foi adiada devido ao quadro de infecção no local.
“Fiz nova avaliação e a decisão da equipe médica foi marcar para o dia 19 de janeiro novamente em São Paulo. Se tiver condições, tendo em vista o grave quadro de infecção, eu opero no dia 20. Caso contrário, será novamente adiado”, disse Bolsonaro, em entrevista após cerimônia na Brigada de Infantaria Paraquedista, no Rio.
Na cerimônia, Bolsonaro passou cerca de duas horas de pé, com direito a marcha no fim ao lado de autoridades e companheiros do Exército. O presidente reconheceu que descumprir “um pouquinho” as ordens médicas.
“Reconheço que desobedeci um pouquinho a recomendação médica. Afinal de contas, essa vibração aqui é muito bem-vinda e ajuda na minha recuperação”, afirmou Bolsonaro. O capitão reformado é paraquedista de formação e comparece todos os anos à cerimônia.
No sábado (24), já como presidente eleito, foi acompanhado pelo futuro ministro da Defesa, general Fernando Azevedo, e pelo futuro chefe do gabinete de Segurança, general Augusto Heleno. O governador eleito do Rio, Wilson Witzel (PSC), e o chefe da intervenção federal no estado, general Walter Braga Netto, também participaram do evento.
Folhapress