O contingente de pessoas que desistiu de procurar emprego atingiu 4,78 milhões de desalentados no terceiro trimestre, uma alta de 12,6% em relação a igual período de 2017 (4,24 milhões), de acordo com Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PnadContínua), divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com o segundo trimestre, quando o total de desalentados atingiu o maior patamar da série histórica (4,83 milhões), houve estabilidade.
De acordo com a Pnad, o porcentual de pessoas desalentadas foi de 4,3%, o que representa uma estabilidade em relação ao trimestre anterior (4,4%). As maiores taxas de desalento são as do Maranhão (16,6%) e Alagoas (16,0%). Já as menores são as do Rio de Janeiro (1,2%) e Santa Catarina (0,8%).
No terceiro trimestre de 2018, a taxa de subutilização da força de trabalho foi de 24,2%, o que representa 27,32 milhões de pessoas. Piauí (39,9%), Maranhão (38,8%) e Bahia (38,5%) apresentaram as maiores taxas de subutilização e as menores taxas foram em Santa Catarina (11,2%), Mato Grosso (14,3%), Rio Grande do Sul (15,5%).
A taxa de subutilização agrega os desocupados e os pessoas que gostaram de trabalhar mais horas ou que saíram do mercado de trabalho.
Taxa de desemprego por Estado
A taxa de desemprego ficou em 11,9% no terceiro trimestre do ano. Mas ela varia muito de acordo com o Estado. De acordo com a Pnas, as maiores taxas de desocupação estão nos Estados do Amapá (18,3%), Sergipe (17,5%) e Alagoas (17,1%).
No lado contrário, as menores taxas são as de Santa Catarina (6,2%), Mato Grosso (6,7%) e Mato Grosso do Sul (7,2%).
No terceiro trimestre, o desemprego caiu em cinco Estados: Mato Grosso (de 8,5% para 6,7%), Tocantins (de 11,4% para 9,8%), Minas Gerais (de 10,8% para 9,7%), Ceará (de 11,7% para 10,6%) e Rio de Janeiro (de 15,4% para 14,6%).
Fonte: msn