Em seu último discurso como presidente do Brasil na Assembleia Geral da ONU, em Nova York, Michel Temer (MDB) disse nesta terça-feira (25) que o país conseguiu, sem populismo, superar a pior crise econômica da história do país.
“Dissemos não ao populismo e vencemos a pior recessão de nossa História –recessão com severas consequências para a sociedade, sobretudo para os mais pobres. Recolocamos as contas públicas em trajetória responsável e restauramos a credibilidade da economia”, disse o presidente em seu terceiro discurso na ONU.
”Voltamos a crescer e a gerar empregos. Programas sociais antes ameaçados pelo descontrole dos gastos puderam ser salvos e ampliados. Devolvemos o Brasil ao trilho do desenvolvimento.”, disse.
A menos de duas semanas do primeiro turno das eleições no Brasil, Temer falou da importância da democracia e afirmou que entregará o cargo com a sensação de dever cumprido. “Transmitirei a meu sucessor as funções presidenciais com a tranquilidade do dever cumprido”, afirmou.
Temer disse ainda que vai deixar ao próximo presidente um Brasil melhor e com bases sólidas para ser um país mais justo. “O país que entregarei a quem o povo brasileiro venha a eleger é melhor do que aquele que recebi. Muito ainda resta por fazer, mas voltamos a ter rumo”, afirmou.
“O próximo governo e o próximo Congresso Nacional encontrarão bases consistentes sobre as quais poderão seguir construindo um Brasil mais próspero e mais justo”, completou.
Temer abriu os debates da 73ª Assembleia e manteve a tradição brasileira de começar anualmente os discursos na ONU.
Em sua fala de 21 minutos, o presidente também citou a imigração de venezuelanos e falou sobre a necessidade do mundo de proteger os refugiados.
Meio Norte