O senhor Luciano Vicente Luz procurou a nossa equipe de reportagem para pedir direito a resposta sobre o caso do eletricista que foi impedido de ser enterrado no cemitério da Cipauba. O pedido foi a partir da notícia veiculada no Grande Jornal no último dia (19), que informava que o mesmo teria impedido familiares do eletricista Antônio Alves de Andrade Filho, conhecido como Evilásio, enterrá-lo no cemitério Santo Antônio.
Segundo Luciano, o terreno onde foi construído o cemitério é de sua família, ele afirma ainda que a prioridade para ser enterrado lá são as pessoas da comunidade.
“A construção desse cemitério aí foi feita com a comunidade, foi feito leilão, foi assim com a comunidade, os tijolos não foram comprados foi batido na Lagoa, a gente botou tudinho de jumento, fez o leilão, pagou o pedreiro e fez, aí encheu o cemitério velho, a gente chama cemitério velho, no começo foi muita gente, do meio pro fim, só foi eu e o pedreiro que eu tava pagando”, disse.
Ele conta que não proibiu ninguém de enterrar e que sugeriu que eles dividissem com o outro tumulo. “Eu não proibi ninguém de entrar fui lá e botei o cadeado, mas não foi para empatar ele entrar para enterrar, que ele podia botar no túmulo do pai dele ou do povo da Cipauba que disse que estão revoltados, aí eu fui lá e avisei a ele, que eu coloquei o cadeado lá, mas não foi para empatar você de entrar e nem de enterrar o homem, botei o cadeado lá para você saber que o dono sou eu”, contou.
Confira a entrevista
Luciano Vicente Luz