A garota de 13 anos vítima de estupro, e que engravidou devido aos abusos, deu à luz em Teresina nesta semana. Segundo o delegado Antônio Barbosa, titular de Miguel Alves, o padrasto da menina é o principal suspeito e está preso temporariamente. Com o nascimento da criança, será feito exame de DNA que poderá determinar a autoria do crime.

Segundo o delegado, o exame seria feito ainda durante a gravidez, mas o Instituto de Medicina Legal decidiu aguardar o nascimento, já que a gestação avançada poderia apresentar riscos à mãe e à criança durante o procedimento.

“Não fizemos ainda o exame de DNA para comprovar a paternidade do bebê, preferimos esperar o nascimento. Isso pode demorar um pouco, porque o exame é feito fora do Piauí, mas o suspeito continua preso”, explicou.

O homem está preso desde 7 de junho, quando a avó da vítima desconfiou que a menina estivesse grávida e denunciou o caso à polícia. A menina relatou que sofria abusos por parte do padrasto desde novembro de 2017.

Quando foi descoberta a gravidez, a menina já estava no 5º mês de gestação. Ela contou que sofria ameaças para não denunciar o crime e, após a descoberta da gravidez, a polícia informou que a mãe da vítima também passou a ser ameaçada. Uma medida protetiva foi expedida para que o suspeito não se aproxime das duas.

A garota e a mãe estavam em Teresina desde a descoberta da gravidez e retornarão em breve para Miguel Alves, mas vão morar em outra localidade. O bebê será mantido com a garota.

“O tio dela nos informou que a criança nasceu há poucos dias. A sobrinha e o bebê estão bem e a família vai cuidar da criança”, contou o delegado.

A Maternidade Dona Evangelina Rosa, onde a polícia informou que ela foi atendida, não forneceu informações sobre a garota e o bebê.

G1