O mel é um dos principais produtos piauiense exportado para outros países. Em 2017 a safra foi satisfatória, fazendo a cidade de Picos ficar em segundo lugar como o maior exportador de mel do Brasil, com carga avaliada em 17 milhões de dólares, e o segundo produto de exportação do estado, perdendo somente para os produtores do Sul do país. Em 2018, é esperado um novo record de produção.

O diretor da Casa Apis, Antônio Leopoldino Filho, explica a situação atual da apicultura em Picos devido à falta de chuva. Ele conta que com a estiagem a cooperativa está adequando a produção e investindo em tecnologias para que se consiga desenvolver as atividades, mesmo no período de estiagem.

 “Foi uma situação difícil, esses seis anos de estiagem, mas a gente tem que se preparar para isso, vivemos em uma região semiárida, sabemos que a estiagem existe e vai continuar existindo, então nós temos que se preparar para enfrentar esses desafios, ou seja temos que adequar nossas produções e investir em tecnologias, isso vem sendo feito ao longo desses seis anos, mas a nível de produtores”, disse.

Segundo o diretor, a Casa Apis exporta mel para vários países da Europa e América do Norte. E acrescenta que a entidade participa frequentemente de eventos em outros países.

“Todo ano a gente participa de uma feira na Alemanha, que nós já estamos com seis anos que a gente participa, essa feira é muito importante, pois é a maior feira de orgânico do mundo e é a oportunidade que a gente tem de conhecer novos clientes, novos importadores e vai ampliando um leque de clientes”, pontuou.

Antônio Leopoldino conta que no ano passado a exportação do estado foi de 17 milhões de dólares, em torno de 4 mil toneladas de mel.  “Sendo que a produção do estado ela hoje é estimada em cinco mil e quinhentas toneladas em 2017, pois a boa parte do mel sai para outros estados“, conta.

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ANTÔNIO LEOPOLDINO FILHO-