O Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Estado (Sinte-PI) vai entrar com ação judicial reivindicando o reajuste salarial de 6,81%, garantido pelo governador Wellington Dias, em março deste ano. O chefe do Executivo voltou atrás e disse que só poderá dar aumento de 2,95%, referente a inflação, para que a Lei Eleitoral e a Lei de Responsabilidade Fiscal sejam cumpridas. A categoria não aceita a porcentagem do reajuste e pede pelos 6,81%.
A diretora do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Estado (Sinte-Pi), Antônia Ribeiro, contou ao Oito Meia que as negociações com o Governo do Estado estão paradas. “Fomos surpreendidos quando soubemos do reajuste de 2,95%. A categoria não aceita, nós exigimos o cumprimento do acordo judicial. A negociação foi concretizada no dia 12 de março, e ele concordou, se ele concordou, é porque provamos que estava dentro das condições legais”, disse.
A diretora também revelou ao OitoMeia que no dia (02/07), o sindicato vai entrar com uma ação judicial para reivindicar o cumprimento do acordo, junto ao Poder Judiciário.
Os professores da educação estadual já fizeram passeatas e manifestações pedindo pelo reajuste salarial, que segundo a categoria, foi um promessa. Uma das tentativas da categoria, foi uma reunião com o deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa do Piauí Themístocles Filho, que disse que iria tentar negociar com Wellington Dias, mas a tentativa não obteve sucesso.
Segundo o sindicato, o chefe do Executivo se comprometeu a dar o reajuste salarial de 6,81% integral para professores ativos, aposentados e pensionistas, enquanto uma primeira parcela de 3,15% seria dada para funcionários de escola e uma segunda de 3,91% para eles no mês de setembro. O Governo do Estado não cumpriu a promessa e servidores retomaram a greve que já dura 20 dias.
Oito Meia