A Polícia Civil de Miguel Alves aguarda o exame de DNA para comprovar se o padrasto suspeito de estuprar e engravidar uma adolescente de 13 anos é o pai do bebê. Segundo o delegado Antônio Barbosa, um parecer do Instituto Médico Legal deve definir se o exame será feito antes ou depois do nascimento da criança.

A avó da adolescente fez a denúncia após questionar a neta sobre a gravidez. Ao identificar comportamento estranho na adolescente, ela fez exame e descobriu a gravidez em março. Ao ser questionada sobre a paternidade do bebê, ela relatou os abusos.

“Vamos solicitar o exame de DNA para realmente ter a certeza de que foi ele quem engravidou a menina. Queremos ver com o pessoal da criminalística, mas acredito que possa fazer antes. Como já vai nascer próximo mês, podemos esperar, vamos ver como vai ficar a questão do exame”, pontuou.

O suspeito está preso temporariamente na delegacia de Miguel Alves. O delegado afirmou que existem indícios de que ele praticou o estupro, dentre os quais os relatos da vítima, da mãe e da avó da adolescente, mas que o exame pode ser a prova do abuso.

“Como a gente só tem indícios por enquanto, pedimos a prisão temporária. Os relatos da adolescente, da mãe, da avó são os indícios que temos e mesmo no interrogatório dele, as informações são contraditórias. Caso o DNA comprove, haverá uma prova, o que pode converter a para prisão preventiva”, pontuou.

G1