A estratégia do PSDB para definir um nome de vice na chapa que tem Luciano Nunes como pré-candidato ao governo do Estado é aguardar o desenrolar do diálogo entre todos os partidos. Segundo o deputado estadual Marden Menezes (PSDB), a sigla não precisa deliberar uma escolha que pode ser feita quando o cenário político estiver mais “afunilado”.

O parlamentar acredita que as indefinições dentro da base aliada do governador Wellington Dias (PT) podem colaborar para o fortalecimento da oposição nas eleições de 2018, e que por isso é preciso aguardar essas tratativas. “Nós achamos, e há perspectivas até de que lideranças de partidos que ainda estão na base do governo possam se decidir pelas oposições, isso é fato, há diá- logos em aberto, o cenário está completamente aberto” comentou Marden.

A afirmação do deputado estadual é baseada em um possível rompimento do PTB com o governo, já que um dos seus principais correligionários, o ex-senador João Vicente Claudino, esteve recentemente reunido com partidos emergentes e anunciou sua pré-candidatura, que será oficializada após a apresentação de uma pesquisa de intenção de votos encomendadas pelo empresário, no dia 15 de maio.

A conjuntura a nível nacional também é um fator para que os tucanos protelem o nome do vice em sua chapa. Para Marden Menezes, é necessário aguardar um entendimento entre os partidos e as forças políticas do país, e que antecipar essa decisão seria um erro, que o partido não está disposto a cometer.

“Vamos ter toda calma, não há nenhum tipo de imposição. Saberemos avaliar os nomes por critério de densidade eleitoral, da qualificação do perfil, quer dizer, vamos ter toda paciência e cautela para chegar a essa definição”, finalizou o deputado Marden Menezes.

O Dia