O secretário Estadual de Turismo, Bruno Ferreira Correia Lima, informou ao Cidadeverde.com que a Anac ( Agência Nacional de Aviação Civil) se colocou à disposição para ajudar o Estado sobre a interiorização de voos em aeroportos piauienses. Nesta segunda-feira (23), um técnico da Anac se reuniu com o secretário de Turismo e analisaram o projeto “Voa Piauí”, que envolvem as rotas Teresina – Picos – São Raimundo Nonato e Teresina – Parnaíba.
O governo do Estado lançou as duas rotas de voos, mas desde de dezembro estão suspensas para análise sobre a viabilidade econômica.
O secretário informou que o Piauí é o segundo estado a implantar voos estaduais, o primeiro foi Minas Gerais.
“A Anac quer ajudar o Estado a incentivar a interiorização dos voos e disse que vai buscar empresas que interessam com o projeto”, disse o secretário.
Bruno Ferreira ressaltou que o projeto “Voa Piauí” ainda está em vigência e teve uma pausa para fazer os estudos sobre os impactos para o turismo e os custos para o Estado.
“Estamos fazendo as adequações jurídicas, analisando as falhas e estamos analisando se continua, se é interessante para o estado, se trouxe turista, se realmente deu certo”, informou o secretário.
Ele ressaltou que os voos ainda não têm data para retornar e que somente os estudos vão dizer se vale a pena manter o projeto.
O diretor executivo da TWfily, Antonio Mesquita, ressalta que existe uma necessidade de incrementação comercial para os aeroportos do estado. Ele garante que há uma demanda para os voos e que falta uma cultura do piauiense de usar o transporte aéreo como meio de locomoção.
“Esse costume não se adquire da noite para o dia. É preciso que haja um entendimento com os trade de turismo, ter uma participação forte do governo para que possa viabilizar os voos regionais e partir daí gerar emprego, desenvolve economicamente os aeroportos e as comunidades no entorno dos aeroportos”.
Segundo Mesquita, o projeto “Voa Piauí” é uma referência no desenvolvimento da aviação regional.
“Como é um projeto precursor, ele abre os caminhos para os aeroportos terem viabilidade comercial e a partir daí as empresas de linha regular analisam e pleiteiam voos. Foi assim com Juazeiro (CE), Marabá (Pará), Parintins (Amazonas) e Araguaína (TO)”.
Cidade Verde