Pequenos, emergentes ou nanicos. São muitos os nomes para definir os partidos com menor estrutura física e financeira. Muitas vezes subestimados durante os três anos que antecedem a eleição, é com a proximidade do pleito que eles passam a ser valorizados, principalmente pelos pré-candidatos ao Governo do Estado.

A eleição valoriza o passe dos partidos pequenos, que passam a ser disputados por coligações maiores. No Piauí, os três pré-candidatos ao Governo – Wellington Dias (PT), Elmano Ferrer (Podemos) e Luciano Nunes (PSDB), já iniciaram a temporada de “namoro” com os pequenos.

O governador Wellington Dias é o que conta com o maior número de emergentes até o momento. O apoio é natural já que ele está no governo. Recentemente, recebeu a reafirmação do apoio de siglas como o PHS, que garante que estarão com ele na disputa pela reeleição.

No caso do senador Elmano Ferrer, ele tem conversado com um grupo formado por 10 partidos emergentes. Ele busca apoio de sigla como Solidariedade, PV, Avante, Patriota, PMN, PRP, PPS, PHS e a Rede.

O deputado estadual Luciano Nunes (PSDB) também conversa com as legendas menores. No caso dos partidos da oposição, os pequenos são importantes para a composição das chapas já que a maioria das grandes legendas já está na base do governador Wellington Dias.

Os líderes dos partidos pequenos têm se divido em grupos para as disputas majoritárias e proporcionais. A ideia é que cada grupo que sair junto na chapa proporcional, siga unido no apoio do mesmo candidato ao Palácio de Karnak. Nesse caso, as legendas ficam com maior poder de negociação.

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