Na noite desta quinta-feira (12/04), o Rio Piracuruca subiu mais de 1,5 metro, inundando restaurantes e desabrigando famílias que moravam em áreas de risco em alguns bairros do município.
Uma equipe da Defesa Civil realizou a remoção das famílias e as abrigou em locais públicos com ajuda de voluntários. Vários moradores dos bairros próximos às margens do rio se sentiram ameaçados com a rápida elevação do nível da água e também fizeram a mudança para outros bairros, assim como os proprietários de restaurantes localizados no Complexo Turístico Prainha, que tiveram que realizar o trabalho com a água já invadindo os estabelecimentos.
Em seis horas, choveu uma média de 111 milímetros, o maior nível registrado dos últimos três anos. Muitos curiosos estavam indo à Prainha observar a ação da natureza, outros interrompiam o tráfego sobre a ponte estacionando motocicletas na estreita via, agentes de trânsito tiveram que ser acionados para liberar a pista.
A Defesa Civil instalou uma régua de marcação de 1,5 metros para acompanhar a elevação do rio, mas em poucas horas não foi possível mais avistar a referência.
A Prefeitura de Piracuruca montou um esquema de acolhimento para todas as famílias ameaçadas pela cheia do rio, onde foi disponibilizado um número [(86) 9 9943-4478] para acionamento emergencial da Defesa Civil.
Parte da cabeceira de ponte cai em Campo Maior
Em razão das chuvas e do grande volume de água nos rios que transcorrem o Estado, na madrugada dessa sexta-feira (13), uma pequena parte da cabeceira da ponte que liga os municípios de Piripiri e Campo Maior, na BR-343, foi levada pela forte correnteza do Rio Pintadas.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi até o local para averiguar a situação em que a ponte se encontra e solicitou também que o Departamento Nacional de Infraestruturas de Transportes (DNIT) fizesse uma vistoria na ponte.
Rio transborda e deixa bairros alagados em Barras
Moradores de Barras também enfrentaram uma situação complicada na noite desta quinta-feira (12). A forte chuva que atingiu a cidade alagou ruas e bairros, obrigando muitas famílias a saírem de casa às pressas. Apesar de todas as equipes do exército, do GAV, da Defesa Civil, dos Bombeiros e da própria Prefeitura, incluindo prefeito e secretários, o números de pessoas que necessitam de ajuda é muito grande.
O reforço que estava em Cabeceiras foi enviado para Barras. A chuva que durou mais de três horas, ultrapassou os 115 milímetros.
Em um boletim que saiu antes da chuva, 22 famílias, exatamente 70 pessoas tiveram que deixar suas casas para irem pra casa de família ou abrigo. Depois da chuva dessa noite que se junta com a água que ainda está seguindo de José de Freitas, a previsão é que esse número quadruplique.
Até quinta-feira pela manhã, o rio tinha aumentado 49 centímetros. A informação vinda da Prefeitura do município é que se o nível aumentar na média de mais 30 a 50 centímetro iria transbordar. Na noite desta quinta, é grande a possibilidade do rio ter ultrapassado este valor.
Portal Az
