Os agricultores iniciaram suas plantações logo a partir dos primeiros índices pluviométricos entre 2017 e 2018, mas foram surpreendidos com uma “praga” em suas lavouras. Trata-se de uma infestação de lagartas que comprometeu principalmente a safra de milho e feijão na região de Picos.
De acordo com o engenheiro agrônomo e membro da Associação dos Engenheiros Agrônomos da Macrorregião de Picos, Jackson Araújo, a partir do pedido de ajuda encaminhado ao órgão, um grupo de profissionais – dentre engenheiros agrônomos e um biólogo da Universidade Estadual do Piauí – iniciou um estudo mais aprofundado e específico para determinar a espécie dos insetos e o nível de comprometimento que poderiam causar as plantações.
“A maioria das plantações foi quase 100% perdida, mas graças a Deus com essas chuvas constantes ainda vai trazer uma boa produção para os pequenos produtores”, contou Jackson.
De acordo com Jackson Araújo, a mesma espécie de inseto tem afetado as diversas áreas do município de Picos e causou grandes prejuízos. Mas com a regularidade de chuvas que tem ocorrido na região, contribuiu para amenizar sua proliferação.
“A gente fez estudo em duas regiões diferentes e o que a gente percebeu é que tem algo em comum entre essas pragas, são diferentes regiões, porém as pragas são praticamente as mesmas”, explicou o agrônomo.
ENTREVISTA: JACKSON ARAÚJO