A Polícia Civil do Piauí faz nesta quinta-feira (15/03) uma paralisação de todas as atividades e realiza no auditório do Centro de Artesanato de Teresina, na manhã de hoje, uma assembleia geral, a fim de deliberar sobre a possibilidade de greve.

A categoria reivindica o que o governo cumpra com o acordo feito durante o movimento paredista ainda no ano de 2015. Na época o Estado buscou a ilegalidade do movimento junto do poder judiciário. Por conta disso, as partes – sindicato e governo – sentaram para produzir uma composição, que deu origem ao acordo de 12 itens.

De acordo com o Sindicato dos Policiais Civis de Carreira do Estado do Piauí (Sinpolpi) , o governo cumpriu a maioria, mas deixou alguns itens como o pagamento da insalubridade para policiais civis aptos ao recebimento, principalmente aqueles lotados nas cidades do interior, – Paulistana e Piracuruca – além do envio de um projeto de lei sobre o reajuste salarial para a categoria, referente aos anos de 2016, 2017 e 2018, tendo como base a relação entre o maior e menor salário dentro da carreira Polícia Civil de fora.

No dia 22 de fevereiro, o Sinpolpi esteve em audiência no Tribunal de Justiça do Estado do Piauí com os secretários de segurança, Fábio Abreu, e de administração, Franzé Silva, tendo como conciliador o desembargador Raimundo Nonato da Costa Alencar. A sessão tratou sobre o processo de dissídio coletivo de greve.

“Com essa audiência, infelizmente, não chegamos a nenhum tipo de acordo, principalmente por intransigência do secretário de administração Franzé Silva, que reluta em cumprir ordens judiciais. Ao finalizar a audiência e confeccionar a ata, o desembargador deixou claro que não houve acordo e, por conta disso, iremos peticionar, junto ao processo, solicitando ao desembargador relator que se manifeste nos pontos da nossa execução. Depois de três anos esperando que o governo honre com seus compromissos, entendemos que chegou o momento da categoria se manifestar politicamente com a realização de uma paralisação em todo o Piauí”, afirma Constantino Júnior, presidente do Sinpolpi.

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