Pequeno e muitas vezes confundido com uma formiga, o potó pode causar queimaduras de até terceiro grau na pele humana. Da família dos besouros e com o nome científico paederus irritans, o inseto é o mais temido pelos piauienses durante o período chuvoso.

De acordo com dermatologistas, ao contrário do que se pensa, os potós não urinam nas pessoas e sim liberam uma substância tóxica armazenada no pelo do abdômen ao se sentirem ameaçados.

O inseto têm hábitos noturnos e gostam de lugares quentes do corpo humano, especialmente dobras como pescoço, antebraço e perna, locais em que ele pode se acomodar e ao ser amassado liberar o líquido.

Dermatologistas alertam que a pessoa atacada pelo potó o primeiro passo é não tocar na parte atingida para evitar que a substância espalhe para outras partes do corpo. Caso a pessoa perceba a queimadura na hora, que ela lave com água para tentar diluir a toxina. O ideal é procurar um médico para começar a usar uma pomada anti-inflamatória, evitando que o ferimento infeccione.

Quando a queimadura de potó for mais grave ao ponto de gerar uma infecção secundária com secreção de pus, é recomendado compressa para ajudar a secar as bolhas, evitar sol e uso de antibiótico. O uso de protetor solar também é proibido durante a cicatrização do ferimento, que pode demorar meses.

O inseto gosta de lugares claros e uma medida bem útil para evitar a chegada dos besouros em casa é trocar a luz branca pela luz amarela, pois eles são atraídos por esse tipo de iluminação para sua reprodução.

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