Os partidos políticos seguem realizando discussões internas em preparação para as eleições gerais do ano que vem. O principal assunto, no momento, é a escolha do partido que vai indicar um nome para concorrer como vice na chapa que deve ser encabeçada pelo governador Wellington Dias em busca da reeleição.
A vaga atualmente é ocupada pela vice-governadora Margarete Coelho (PP), no entanto, o PMDB luta para desbancar os Progressistas e assegurar uma indicação na chapa majoritária.
Mas apesar do assunto ser foco das discussões nos corredores políticos, os deputados estaduais peemedebistas Pablo Santos e Severo Eulálio, ambos representantes da macrorregião de Picos, afirmam que o assunto só será abordado em 2018.
“O PMDB está com o governador Wellington Dias, agora é uma questão de alinhar o discurso e formar a chapa majoritária”, frisa Pablo Santos. O deputado antecipou que a sigla vai se reunir entre março e abril para definir qual será a melhor chapa para disputar as eleições.
Na mesma linha, Severo Eulálio ressalta que apenas durante o período de convenções haverá a definição do futuro político da legenda, mas antecipa que grande parte dos companheiros de partido vão optar pelo apoio ao projeto de reeleição de Wellington Dias.
A união entre PMDB e PT no Piauí não será um incômodo para os representantes nacionais dos peemedebistas, segundo afirma Severo Eulálio. Ele afirma não acreditar que haja uma intervenção nacional do partido por conta de um possível acerto local entre as siglas para as eleições gerais do próximo ano.
“Não acredito em intervenção. O PMDB sempre foi um partido muito democrático, respeita as diferenças regionais. O Brasil é um país continental, então cada estado tem a sua particularidade e o PMDB sempre respeitou isso, nunca realizou esse tipo de intervenção e acredito que agora não será diferente”, frisa.
Interrogado sobre o desejo de escolher um candidato para compor a chapa majoritária, o jovem deputado escorrega e transfere a decisão para os próximos meses. “Todos os partidos querem crescer e buscar maior espaço na chapa majoritária e proporcional. Essa discussão nós iremos aprofundar no próximo ano e isso será resolvido da melhor forma possível”, pontua.
Wellington Dias também se esquiva sobre uma resposta mais direta sobre o tema. “Vamos tratar disso em 2018, é pelo diálogo que mais uma vez vamos ter um entendimento bom”, argumenta.