Uma estudante de apenas 16 anos, que cursa o 8º ano, na Unidade Escolar Firmina Sobreira, localizado na zona Norte de Teresina, agrediu na manhã de ontem (06), a diretora da escola identificada como, Marilena Teixeira Silva.
De acordo com as primeiras informações, Marilena teria ido cobrado o fardamento da aluna que foi para escola vestindo calça jeans. A garota se irritou a cobrança e se voltou contra a diretora com socos no rosto e puxões no cabelo.
O programa Bom Dia Meio Norte conversou com a jovem que está sendo apontada como autora das agressões. Segundo ela, a perseguição da diretora com ela já é antiga.
“Eu já estudei lá ano passado a tarde, ela pegava muito no meu pé, implicava muito comigo totalmente sem motivos, quando via minha tia na academia falava um monte de coisas para ela, até que um dia ela falou para minha mãe que eu estava grávida e que eu tinha perdido, minha mãe começou a falar comigo como se tivesse nojo de mim por isso ter acontecido, eu fiquei sem saber porque ela inventou isso. Eu nunca fiz nada para ela, eu poderia muitas vezes não assistir algumas aulas porque eu me sentia um peixe fora d’água naquele ambiente, mas nunca fiz”, disse ela.
Ainda de acordo com ela, ela nunca foi o tipo de aluna que ficou atrapalhando as aulas. “Eu sempre fiquei na minha, por escolha minha eu nunca pretendi entrar naquela escola para fazer amizade com todos. É muito difícil para mim entender o que os professores falam por conta da medicação, é um calmante, ele faz a pessoa esquecer as coisas com o tempo. É muito difícil estar na escola onde as pessoas não sabem lidar com o seu problema, não é para fazer chantagem, quem vai querer tirar a própria vida? Quem vai se cortar tão profundo para pegar ponto para chamar atenção de alguém?”, questionou.
Sobre o que aconteceu ontem, a jovem relatou. “Ela disse que não podia ir de calça jeans, tinha que ir de farda porque a escola tem regras e eu acho engraçado isso porque ela falta muito, quase não vai, todo mundo que chega perguntando por ela ela nunca está presente, Por conta disso, ela se exaltou quando eu falei, disse que eu estava levantando falso e me empurrou com o dedo, eu disse para ela não me tocar, ela perguntou para os professores se ela faltava, eles disseram que não e continuou dizendo que eu estava levantando falso contra ela, que eu que falto, disse que eu não tenho depressão, que eu chantageio as pessoas. Eu disse que realmente não queria ter, não queria passar por isso, não queria ter que tomar esses remédios que me deixam sem comer, queria ter minha vida normal de volta, eu queria parar de me cortar, eu apenas cheguei em uma clinica psiquiátrica e o médico disse para minha mãe que eu tenho transtorno depressivo ansioso, como eu posso dizer que tenho depressão? Quem no seu juízo normal vai t
Tirar a própria vida para chantagear alguém? Eu não bati na diretora por fardamento, eu agredi ela pelo que ela já me fez, pelo inferno que ela já causou na minha vida, pelo que já estava passando na minha cabeça, se querem me chamar de louca podem me chamar. Ela deixou todos os alunos fazer menos eu, sei que não foi certo o que eu fiz. Eu acho que deveriam buscar mais antes de fazer qualquer calúnia, eu preciso de ajuda, estão acabando comigo nas redes sociais”, falou a jovem emocionada.
https://youtu.be/CfUMg28RbwE