O Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) do Ministério Público do Piauí (MP-PI) divulgou, no seu site oficial, a “lista suja” com 518 lojas online que devem ser evitadas pelo consumidor (confira aqui).

Os dados foram compilados pelo Procon de São Paulo. E a lista foi atualizada às vésperas da Black Friday, que acontece no dia 24 e deve movimentar 2,5 bilhões de reais no país este ano, segundo projeções da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).

A maioria das reclamações em relação a essas empresas refere-se à venda de produtos que não foram entregues, ou a casos em que o dinheiro do consumidor não foi devolvido, após o cancelamento da compra.

De acordo com o Procon/MP-PI, são empresas “impossíveis de ser contatadas”.

“Não tendo a identificação do fornecedor, como o CNPJ e o endereço, nem mesmo o Procon consegue resolver os casos que chegam ao seu conhecimento”, alerta o Procon/MP-PI, que apresenta uma série de recomendações para quem pretende fazer compras online.

Entre os sites na lista do Procon, alguns usam nomes parecidos com os de produtos ou lojas reais.

O Procon/MP-PI realizará fiscalizações durante a Black Friday com o objetivo de coibir a maquiagem de preços nas principais redes de supermercados e lojas de departamentos da Capital, devendo estender a orientação a todos os órgãos de defesa do consumidor do Piauí, integrados à Rede PROCON/MPPI.

Confira as dicas:

– Para garantir uma compra segura, o consumidor deve evitar clicar em links que têm acesso por meio das redes sociais.

– Quando receber uma oferta, é importante que o consumidor não clique direto no link, vá ao site e confira.

– Manter um antivírus atualizado, acompanhar produtos e preços e guardar as informações da pesquisa também são dicas fundamentais.

O Dia