O número de funcionários dos Correios em greve aumentou nesta quarta-feira (27). De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Piauí (Sintect-PI) no setor operacional da empresa mais de 80% dos funcionários estão paralisados. A empresa já garantiu o pedido de dissídio coletivo, junto ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) para arbitrar um percentual de aumento e encerrar o movimento.
Na última segunda-feira (25) o TST estabeleceu o efetivo mínimo de 80% dos empregados em cada unidade dos Correios, sob pena de multa diária de R$ 100 mil no caso de descumprimento. Os grevistas fizeram um ato nesta quarta-feira cobrando as reivindicações como reajuste salarial e manutenção dos bancos postais. “Nós fizemos um ato hoje com várias outras categorias que nos dão apoio que intensificou e ampliou a greve por conta da adesão de São Paulo e Rio de Janeiro”, disse o presidente do Sintect-PI, José Rodrigues.
Em julho o G1 informou que o banco postal pode fechar em 114 cidades do Piauí.
O presidente do Sintect-PI explicou que a adesão ao movimento é crescente. “Há muita gente do setor administrativo que não adere. No setor operacional com certeza está em volta de 80% paralisado”, destacou. Rodrigues contou que a adesão ao movimento está aumentando. “Aumentou a adesão do pessoal da distribuição de encomendas. Mais trabalhadores aderiram e agências estão participando aumentando o número de grevistas”, contou.
Sobre a ação de dissídio coletivo da empresa junto ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) o presidente do sindicato conta que a categoria não foi surpreendida. “Já era esperado. A empresa sempre corre para o TST para ter guarida como tribunal reacionário que massacra o trabalhador. Vai depender do tamanho da greve. O TST deve marcar uma audiência de conciliação para tentar, mas ainda não tem data”, finalizou.
G1 PI