A Secretaria de Estado da Saúde em parceria com a Universidade Federal do Piauí (UFPI), através do curso de Geografia realizam o mapeamento geoespacial de arboviroses no Território de desenvolvimento dos Cocais.
Essa ação está dentro do projeto aprovado no edital Fapepi/MSDECIT/CNPq/Sesapi N° 002/2016 – PPSUS, intitulado: Avaliação Geoespacial da Ocorrência de Arboviroses no estado do Piauí: um enfoque na dengue e no Zika vírus.
Segundo Emanuel Lindemberg, coordenador do projeto, “o objetivo deste trabalho é realizar um estudo geoespacial e ecoepidemiológico da ocorrência de arboviroses no estado do Piauí, na perspectiva de modelar em ambiente de Sistema de Informação Geográfica (SIG) os setores territoriais que apresentam as maiores incidências no número de vetores, na frequência de focos e nos casos de dengue e zika vírus no período de 2012 a 2016, com dados atualizados de 2017, tendo como recorte espacial os municípios piauienses”, explica.
As atividades de campo foram realizadas este mês no território dos Cocais, sendo georreferenciados 28 endereços de registro dos casos de zika vírus e três de microcefalia notificados no município de Piripiri em 2016/2017. Realizou-se também o georreferenciamento de um caso de Microcefalia, dois de chikungunya no município de Brasíleira e de um caso de chikungunya em Pirauruca, todos notificados no ano de 2016.
“A pesquisa em andamento visa o desencadeamento de ações mais efetivas, orientadas e necessárias de investigação epidemiológica, de controle vetorial de forma oportuna, pautada no gerenciamento integrado da avaliação geoespacial da ocorrência de arboviroses, no intuito de promover a geração e o compartilhamento de dados/informações/conhecimento de atenção à saúde no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS) para o Estado do Piauí”, explanou o técnico em vigilância ambiental em saúde, Antônio Santos.
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