Mais de 1,9 milhão de piauienses ainda precisam tomar a segunda dose de reforço, também conhecida como 4ª dose contra a Covid-19, segundo painel divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde do Piauí (Sesapi).

O estado tem enfrentado uma alta de casos de Covid-19, com aumento de mais de 500% nas internações em leitos clínicos e de 121% nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Alguns municípios chegaram até mesmo a suspender as aulas presenciais, para diminuir a disseminação da doença.

A vacinação é considerada a principal forma de prevenção contra a Covid-19, principalmente com as doses de reforço que garantem uma maior imunização, inclusive contra as variantes que estão surgindo, mas no Piauí muitos não estão completando o esquema vacinal.

Dados da vacinação

Na primeira dose o estado vacinou 3.043.938 milhões de pessoas, cerca de 101,88% do público alvo, ou seja, vacinou mais do público que era previsto.

Na segunda dose já foi registrada uma redução, pois foram vacinadas 2.873.503 milhões, ou seja, 95,05% do público, o que significa que mais 170 mil pessoas não continuaram com o esquema vacinal.

Foto: Painel Covid-19 da Sesapi

Quando se chega na terceira dose, também conhecida como a primeira dose de reforço, a redução é ainda mais drástica, já que apenas 74,43% se vacinaram, ou seja, 1.754.554 milhão. O estado ainda tem cerca de 602.626 mil que não compareceram aos postos para garantir a imunização.

Para a quarta dose, também conhecida como a segunda dose de reforço, que está liberada para pessoas com mais de 18 anos desde o dia 5 de maio, apenas 17,27% se vacinaram, o que representa 407.116 mil pessoas.

O estado ainda tem 82,7%, cerca de 1.950.064 milhão de pessoas que não receberam essa quarta dose.

Aumento da positividade entre não vacinados

Dados do Grupo de Pesquisa em Saúde Pública da Universidade Federal do Piauí (UFPI) mostram que a taxa de positividade dos testes de Covid-19 pelo exame RT-PCR cresceu pela sexta semana consecutiva no estado, ficando em 24,12%.

Foto: Arquivo/Cidadeverde.com

Os dados indicam que as medidas não farmacológicas de enfrentamento da pandemia, como o uso correto de máscaras, cobrindo nariz e boca, o distanciamento físico e a higienização frequentes das mãos continuam sendo necessários.

Além disso, levantamentos nacionais têm revelado que o maior número de pessoas que estão adoecendo gravemente, pelo menos seis em cada dez,  são aquelas que não completaram o ciclo vacinal, reforçando a necessidade de tomar as doses recomendadas pelo Programa Nacional de Imunização (PNI).

 

Fonte: Cidade Verde