A Secretaria de Estado de Saúde (Sesapi) confirmou nesta sexta-feira (31) o primeiro caso de morte no Piauí pela gripe H3N2.

De acordo com a Sesapi, a vítima é uma idosa de 72 anos, natural da cidade de Barras. A paciente estava internada no Hospital da Polícia Militar, em Teresina, e faleceu no último dia 25 de dezembro.

A investigação epidemiológica confirmou laboratorialmente que a morte se deu em decorrência do vírus H3N2. O caso estava sob investigação e os resultados foram liberados no dia 28.

Ainda conforme informações da secretaria, o Piauí tem nove casos confirmados por H3N2.

As orientações das autoridades de saúde são as mesmas de prevenção para o coronavírus, ou seja, para que população siga os protocolos sanitários fazendo uso de máscara, higienização das mãos e evitando aglomeração.

Caso haja presença de sintoma de síndrome gripal, com febre, falta de ar, indisposição, que impossibilite as atividades normais, a recomendação é procurar uma unidade de saúde.

Sesapi confirma casos

Na última quarta-feira (29), a Sesapi confirmou nove casos da H3N2. O Piauí foi um dos últimos estados a registrar a presença da doença no Brasil.

Os casos foram diagnosticados eram de Monsenhor Gil, Teresina e Timon. O caso identificado como da vizinha cidade maranhense foi encaminhado para o município.

Do total de casos, eram cinco pessoas do sexo masculino e cinco do sexo feminino, com faixas etárias que variam de 11 a 85 anos.

Transmissão alta e diagnóstico

Segundo informações repassadas pela Sesapi, a nova variante da Influenza, a H3N2, tem uma transmissibilidade alta e a única forma de diagnóstico para a cepa H3N2 é por meio de avaliação de painel viral.

Os exames realizados no Piauí são feitos no Laboratório Central (Lacen), testando 12 tipos de vírus diferentes.

Teresina

Em Teresina, a Fundação Municipal de Saúde (FMS) divulgou que estuda ampliar o número de Unidades Básicas de Saúde (UBS) que são exclusivas para o atendimento a síndromes gripais.

Assim, quatro UBS e o Hospital do Monte Castelo vão passar a atender, exclusivamente, à síndrome gripal. No entanto, devido a alta demanda, esse número será ampliado.

 

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