Enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem realizam uma manifestação, na manhã desta quarta-feira (30), em Teresina, para pedir a aprovação do Projeto de Lei 2.564, de 2020, que institui o piso salarial nacional e estabelece carga horária de 30 horas semanais para a categoria. A proposta tramita no Senado Federal.

Os protestos da categoria acontecem nesta quarta-feira (30) em diversas capitais do Brasil. Em Teresina, manifestantes se reuniram diante da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), de onde saíram em carreata pela Avenida Frei Serafim, com faixas e cartazes pedindo que parlamentares piauienses votem a favor do projeto.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares da Enfermagem do Piauí (Senatepi), Erick Riccely, a categoria tem enfrentado dificuldades com a falta de regulamentação da jornada de trabalho e baixos salários.

A proposta prevê piso salarial de R$ 7.315 para enfermeiros, R$ 5.120 para técnicos e R$ 3.657 para auxiliares.

“A enfermagem desde o início da pandemia está sem férias, é uma profissão, dentre muitas que estão na linha de frente, que não tem jornada regulamentada. Medicina tem sua jornada regulamentada em 20 horas, e fisioterapia, nutrição, psicologia e serviço social em 30 horas semanais. A enfermagem quer o mesmo tratamento, o mesmo respeito”, afirmou Erick Riccely.

No dia 12 de maio, dia em que se celebra o Dia Internacional da Enfermagem, profissionais reivindicaram as propostas em uma carreata na cidade.

“Estamos lutando por uma regulamentação da jornada de trabalho e um piso salarial digno para não ver tantos colegas sofrendo com o aumento de doenças psiquiátricas, com tantos problemas que vêm sofrendo ao longo dessa pandemia. De outra maneira, vamos continuar morrendo, sucumbindo a essa doença”, completou o presidente do Senatepi, Erick Riccely.

G1 PI