Quatro donos de chácaras foram presos por furto de água tratada durante a segunda fase da operação de retirada de ligações clandestinas de água na adutora Poço de Marruá, no sul do Piauí. A ação da Agespisa, com apoio da Polícia Militar, iniciou na terça-feira (27) e as prisões ocorreram na quarta (28) e quinta-feira (29).
De acordo com a Agespisa, a fiscalização coordenada pela Gerencia de Picos, se concentrou no trecho da adutora entre os municípios de Simões e Caridade do Piauí.
Foram detectadas e eliminadas sete ligações clandestinas, a maioria de grande porte. A água furtada estava sendo utilizada em residências, açudes, barreiros, cisternas, irrigação de hortas e plantações. Também foram identificados três desvios de água, os chamados “gatos”, feitos por clientes da empresa, além de dois hidrômetros violados.
Os presos foram encaminhados para à delegacia de Simões, onde foram registrados boletins de ocorrência. A Agespisa ressaltou que vai buscar junto aos órgãos competentes que todas as pessoas autuadas sejam responsabilizadas criminalmente.
A empresa ressaltou ainda que com a retirada das ligações clandestinas, a expectativa é que o abastecimento tenha ganho de volume nessas cidades.
“Esse trabalho de fiscalização é de extrema importância para que as cidades atendidas pela adutora não fiquem desabastecidas. As ligações clandestinas prejudicam grande parte da população, visto que a água não chega onde deveria chegar”, afirma o diretor de Gestão Operacional e Manutenção, Leonardo Sousa.
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