Foto: Paula Monize - Cidadeverde.com/picos

Nesta terça-feira (11), os moradores da comunidade Valparaíso, em Picos, retomaram os protestos em frente ao lixão (aterro sanitário). Populares alegam que a empresa tentou depositar lixo no local, descumprindo as orientações do Ministério Público.

A presidente da Associação dos Moradores do Valparaíso, Rosilene Moura, explicou que em razão do ‘não cumprimento do acordo’, a comunidade decidiu acampar na porta de acesso ao lixão impedido a entrada de caminhões coletores.

“A Prefeitura descumpriu o acordo, vamos ficar acampados para impedir que lixo seja depositado aqui. Além disso, percebemos que a empresa estava querendo abrir um novo acesso e impedimos”, pontuou a presidente.

Sobre a situação, em nota, a Prefeitura de Picos esclarece que a responsabilidade de gestão do espaço é da empresa Sotel que adotará as medidas necessárias para o caso. O conteúdo esclarece que não há recomendação do MP para fechar novamente o aterro.

“Diante da situação de ocupação de moradores na entrada do aterro do Val Paraíso, a Prefeitura Municipal de Picos, através da Secretaria de Serviços Públicos, informa que a responsabilidade de gerir o referido espaço é da empresa ganhadora da licitação.
A empresa informou que vai tomar as providências jurídicas (inclusive com desforço necessário) e administrativas cabíveis, posto não haver ordem judicial e nem recomendação do Ministério Público no sentido de permitir o fechamento novamente do aterro sanitário”.

Á TV Cidade Verde Picos foi encaminhado o relatório de trabalho da empresa Sotel com foco na contenção de focos de incêndios. A empresa destaca que nos últimos dias foram intensificadas as ações, aumentado número de máquinas em atuação.

Confira relatório!

Acordo

No dia 27 de setembro foi realizada audiência no Ministério Público do Piauí para discutir a problemática do lixão, localizado na comunidade Valparaíso, zona rural de Picos. Na ocasião, representantes da Prefeitura Municipal e da Associação de Moradores firmaram acordo sobre a extinção dos focos de incêndios no local.

Diante deste contexto, a empresa responsável por gerenciar o aterro terá nos próximos sete dias que eliminar os focos de fogo.

 

Fonte: Cidade Verde