A segurança nas escolas tem se tornado uma preocupação crescente em todo o Brasil, tendo em vista que os incidentes de violência e ataques se tornaram mais frequentes. Um estudo recente da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) mostra que, até maio de 2023, 26 pessoas morrem nas tragédias.

Nesta segunda, 19 de junho, o número de vítimas aumentou para 27, após ataque no Colégio Estadual Helena Kolody, que fica na cidade de Cambé, no Paraná. Um ex-aluno adentrou a escola armado e atirou contra uma estudante, que infelizmente não resistiu e veio a óbito.

Desde o início deste ano, casos envolvendo ataques em escolas ocorreram em diversos estados do Brasil. Em março, um adolescente matou uma professora e deixou cinco feridos após ataque na Escola Estadual Thomazia Montoro, na cidade de São Paulo. Já em abril, dois casos foram registrados em diferentes locais do país. No dia 5 de abril, quatro crianças foram mortas durante ataque a uma creche na cidade de Blumenau (SC). Já no dia 10 do mesmo mês, um aluno esfaqueou a professora e colegas de classe em Manaus.

O número de casos, especialmente no mês de abril, desencadeou ameaças de ataques em escolas em todo o país. No Piauí, por exemplo, um jovem de 13 anos foi apreendido com arma dentro de uma escola em Teresina. O estado registrou 12 ocorrências envolvendo ameaças nos municípios de Bom Princípio, Picos, Matias Olímpio e Buriti dos Lopes. Segundo a Polícia Civil, adolescentes com idades entre 12 e 15 anos chegaram a ser detidos.

Diante desse cenário preocupante, surge a necessidade de explorar maneiras eficazes de prevenir esses eventos trágicos e proteger a integridade física e emocional de estudantes e funcionários. A prevenção da violência e ataques em escolas é um desafio complexo, que envolve as instituições de ensino, educadores, pais, comunidade e autoridades governamentais.

Fonte: Portal O Dia