Com o retorno do Bolsa Família algumas alterações foram feitas desde que o programa passou a vigorar neste ano de 2023. Por conta das mudanças, os beneficiários precisam estar atentos às novidades relativas ao auxílio.
O consultor do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Roberto Oliveira, em uma entrevista concedida ao Portal Grande Picos, esclareceu sobre as atualizações do cadastro único com a recriação do programa Bolsa Família. “Nós tivemos uma mudança no cenário nacional, onde nós estamos retornando com o programa Bolsa Família, um programa que vai garantir no mínimo seiscentos reais para cada família”, explicou o consultor.
Roberto Oliveira ainda cita novidades desse novo Bolsa Família, e pontua a questão de não ter um limite de crianças, adolescentes e gestantes na participação do programa, e ainda afirma que esse novo programa garante uma renda básica de cidadania para a população.
O consultor ainda frisa que é uma inovação, inclusive no volume de recursos e que no Piauí hoje são mais de 400 milhões de reais por mês e nisso também tem uma ajuda na economia local.
Roberto fala sobre o pagamento do auxílio emergencial e que na época muita gente fez o cadastro de maneira equivocada, por uma falta de conhecimento ou com a intenção de burlar o programa. “Prejuízo para a nação, porque acaba tirando o direito de pessoas que têm o perfil, que necessitam da transferência de renda”, pontuou.
O gestor explicou que agora medidas estão sendo tomadas e que o Governo Feral está realizando uma averiguação na base de dados, executando um cruzamento desses dados para que receba o benefício todas as famílias que realmente precisam.
Na oportunidade, Roberto aproveitou para esclarecer sobre o bloqueio dos cadastros que são unipessoais. “Nós temos mais de um milhão e meio de famílias que tiveram o benefício bloqueado, mas ao mesmo tempo que nós tivemos vários bloqueios, tanto no Piauí como também no Brasil, nós tivemos também ampliação nos benefícios, teve famílias novas que foram contempladas pelo programa”, esclareceu.
O entrevistado falou sobre o monitoramento das crianças que precisam estar nas escolas e ele deixa claro que esse monitoramento voltou de forma efetiva, e que durante a pandemia ou no pagamento do Auxílio Brasil, não foi feito, de fato, o acompanhamento da frequência escolar e que agora, caso a família não cumpra essas condições de educação ou saúde, terá o benefício bloqueado, e finalizou afirmando que a frequência escolar precisar ser de 75%.
CONFIRA A ENTREVISTA COMPLETA COM ROBERTO OLIVEIRA