Foto: Renato Andrade/Cidadeverde.com

Eleito governador do Piauí com mais de 57% dos votos válidos no último domingo (2), Rafael Fonteles (PT), afirma que a principal meta da sua gestão será a execução do plano de governo apresentado ao longo da campanha. Para isso, o ex-secretário estadual de Fazenda frisa que será fundamental o equilíbrio financeiro das contas públicas.

“Se você não tiver equilíbrio financeiro você não vai executar escola de tempo integral, melhorar hospitais do interior, você não vai gerar emprego e renda para a população a partir de crédito para o pequeno negócio, então equilíbrio financeiro é fundamental. É uma premissa. Ela não é uma opção. Tem que ter, senão não tem governo”, frisou.

No começo da tarde desta segunda-feira (3), Rafael Fonteles anunciou o primeiro nome que irá compor seu secretariado. O auditor Antônio Luiz Soares Santos será mantido no comando da Secretaria Estadual de Fazenda do Piauí (Sefaz-PI), uma das pastas mais importantes e estratégicas do estado.

Além dos mais de 1,1 milhão de votos, um recorde eleitoral no estado, Rafael Fonteles conseguiu eleger uma ampla maioria de aliados na disputa proporcional para a Câmara Federal e Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi). Para o petista, isso ajuda na formação do governo que, segundo ele, respeitará a escolha do eleitor.

“Cada qual no seu papel, de forma harmônica e independente para tratar das pautas que interessam ao povo. E a gente vai respeitar a vontade das urnas. Quem ganhou com a situação fica na situação e quem ganhou na oposição fica na oposição, cada um cumprindo o seu papel, que é próprio da democracia”, pontuou.

Terminado o processo eleitoral, Rafael Fonteles disse que as ofensas sofridas ao longo da campanha estão superadas. Mesmo com uma oposição reduzida, o governador eleito garante respeito aos parlamentares eleitos fora da base aliada e reforça que a meta é cumprir as promessas de campanha.

“A eleição acabou, vamos governar para todo mundo, agora respeitando a vontade das urnas. Quem foi eleito pela situação fica na situação e quem foi eleito pela oposição fica na oposição e vamos tocar a vida, porque o interesse tem que ser o do povo. O povo não quer saber de provocação. Lamentamos que alguns agrediram, nos atacaram, alguns mentiram, mas estou focado em cumprir meu programa de governo pensando no povo do estado do Piauí”, finalizou.

 

Fonte: Cidade Verde