O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro decidiu que Flordelis e outros nove acusados de envolvimento na morte do marido dela, o pastor Anderson do Carmo sejam submetidos a júri popular.
A decisão da segunda Câmara Criminal manteve a sentença do juízo da 3ª Vara Criminal de Niterói, que determinou que os réus fossem a júri popular. Os desembargadores negaram os recursos da ex-deputada federal Flordelis e de outros seis réus contra essa decisão. Os magistrados acompanharam, por unanimidade, o voto do relator.
No recurso apresentado, a defesa de Flordelis, também pedia a nulidade do processo “pela ausência de certeza quanto à materialidade do crime”. A defesa ainda alegou que a ré “jamais planejou, orquestrou ou influenciou a morte da vítima”.
Em seu voto o desembargador relator Celso Ferreira Filho destacou que a decisão da segunda câmara traz indícios mínimos de autoria e materialidade quanto ao delito de homicídio. E que “os depoimentos colhidos, o sigilo levantado das comunicações e a perícia dos telefones celulares comprovam o vínculo criminoso existente entre os acusados.
Além de Flordelis, também tiveram recursos negados três filhos biológicos, dois adotivos e uma neta da ex-deputada. Também vão à júri popular outro filho adotivo e um policial militar e sua mulher, que teriam colaborado com o crime e são acusados por associação criminosa e uso de documento falso.
O pastor Anderson do Carmo, que era casado com Flordelis, foi morto a tiros em casa, em junho de 2019, na cidade de Niterói.
Agencia Brasil