O coordenador da Delegacia de Prevenção e Repressão a Entorpecentes (Depre), Luciano Alcântara, explicou como agia o grupo criminoso preso por venda de drogas sintéticas no Piauí. Nove pessoas foram presas durante a Operação Conexão Artificial, deflagrada nesta quinta-feira (22).
A ação policial resultou na prisão de nove pessoas por associação ao tráfico de drogas e no cumprimento de mandados de busca e apreensão nas cidades de Luís Correia, Cajueiro da Praia, Parnaíba e Teresina.
Dos alvos da operação, dois deles já se encontram no sistema penitenciário do estado. O primeiro é o filho de um juiz, preso em Piripiri, no Norte do Piauí, preso no dia 9 de abril. Na época, foram achados com ele um laboratório de drogas sintéticas e R$ 37 mil.
Antes de ser preso, o rapaz, sob a alegação de sofrer depressão, havia conquistado na Justiça Federak a permissão para cultivar maconha e extrair da planta o óleo artesanal de CBD (cannabidiol), e das flores para vaporização, com fins exclusivamente medicinais. Pela primeira vez no Piauí, o cultivo da planta foi autorizado para um paciente acometido pela doença.
O segundo alvo da ação, que já cumpre pena por tráfico de drogas, foi preso em outubro do ano passado. Ao tentar fugir da polícia, o homem chegou a pular da janela do primeiro andar de um apartamento na Zona Norte de Teresina.
Ao todo, foram presos oito homens e uma mulher, que também já havia sido presa pela Depre. A jovem de origem francesa foi flagrada com drogas sintéticas em um apartamento na Zona Leste da capital na companhia do namorado, um rapaz de 24 anos.
A G1, o delegado Luciano Alcântara explicou que todos eles atuavam juntos na comercialização de drogas como o skunk, haxixe, MDMA e extacsy. Um dos alvos era o responsável por conectá-los.
“Foi verificado que os alvos da operação estavam conectados. Eles se juntavam para vender os entorpecentes e também compravam um dos outros”, informou.
G1 PI