O proprietário de uma fazenda usada como abrigo pelos criminosos que assaltaram o Banco do Brasil, em Miguel Alves, foi preso nessa quarta-feira (20) na cidade de União. O roubo ocorreu no dia 4 de outubro de 2020 e, até o momento, quatro suspeitos de participar da ação foram presos.
Ao G1, o delegado Daniel Pires, do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), informou que o dono do imóvel possuía proximidade com uma das pessoas que participaram do assalto.
“O imóvel foi usado por cinco dias pelos nove assaltantes. Ele seria vizinho de uma das pessoas que participou ativamente. O que causou estranheza foi que local tinha muita comida, como se o espaço tivesse sido preparado para receber alguém”, disse.
O homem foi preso em decorrência de um cumprimento de mandado de prisão preventiva. Ele já se encontra no sistema prisional do estado.
Entenda o caso
Nove homens com fuzis e explosivos arrombaram e explodiram os caixas eletrônicos do Banco do Brasil em Miguel Alves, município que fica a 110 km de Teresina. Na ação, moradores foram feitos reféns e liberados minutos depois, a 1 km da agência.
Um dos assaltantes foi morto em troca de tiros com a Polícia Militar entre os municípios de União e Miguel Alves. Quatro dias depois, um morador morreu durante confronto entre assaltantes do banco e a polícia.
Foram 12 dias de buscas pelos assaltantes. Um dos suspeitos foi preso na zona rural de José de Freitas após fazer uma mulher refém e matar um morador atropelado durante a fuga.
Menos de um mês depois, outro suspeito foi preso após ser flagrado com R$ 2.500 e uma pistola. Ele estava escondido no bairro Poti Velho, Zona Norte de Teresina.
Segundo o delegado Daniel Pires, os inquéritos referentes aos quatro homens presos foram concluídos. Faltam ainda os outros cinco serem localizados pela polícia.
G1 PI