O Instituto Butantan confirmou, nesta quarta-feira (16), que encaminhou para o Ministério da Saúde a proposta para fornecer doses da CoronaVac no PNI (Programa Nacional de Imunizações) a partir de janeiro do ano que vem.

Caso o Ministério da Saúde concorde em adquirir as doses da vacina produzida em parceria com o laboratório chinês Sinovac, a CoronaVac já passará a ser fornecida logo depois de ser registrada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), segundo o Instituto Butantan.

Segundo informações obtidas pela jornalista Christina Lemos, o Ministério da Saúde vai fechar contrato para compra da vacina. “Cobramos agilidade no fechamento de contrato com Butantan”, confirmou o governador do Piauí, Wellington Dias (PT). “São 46 milhões de vacinas do Butantan e outras 6 milhões ficarão prontas até 20 de janeiro”, completou.

Por meio de nota, o instituto disse ainda que “seguirá importando e produzindo a vacina, enquanto aguarda sua efetiva incorporação ao Programa Nacional de Imunizações” (leia a íntegra abaixo).

Durante o lançamento do Programa Nacional de Imunização, nesta quarta, o presidente Jair Bolsonaro defendeu uma união nacional em prol da vacinação da população brasileira contra a covid-19. “São 27 governadores com um propósito comum: a volta à normalidade”, disse.

O presidente voltou a dizer, ainda durante o evento, que a vacina aprovada pela Anvisa será gratuita e opcional à população. A cerimônia aconteceu no Palácio do Planalto para explicar o documento enviado pelo Ministério da Saúde ao STF (Supremo Tribunal Federal) no último fim de semana.

RR