A Universidade Federal do Piauí, campus Senador Helvídio Nunes de Barros, recebeu a visita do reitor Arimateia Lopes. Sua presença teve como objetivo tratar das demandas locais e conhecer um novo projeto que está em desenvolvimento no campus: o e-Casa – Espaço de Convivência com o Ambiente Semiárido. Este programa gira em torno de dois eixos principais que é a educação ambiental e a convivência com o semiárido, tendo ainda seis projetos de extensão e dois projetos de pesquisa vinculados a ele.

Em reunião com representantes de todos os setores da instituição faz parte do projeto Reitoria Itinerante onde o reitor, juntamente com assessores visitam os campi no sentido de ouvir a comunidade e dar a oportunidade de expor as principais necessidades de cada região.

“Isso é importante porque temos o feedback das necessidades de cada campus, de cada setor e a gente procura atender estas necessidades e no momento em que temos uma restrição de recursos, a otimização de recursos se dá alocando estes recursos naquilo que a comunidade deseja”, explicou o reitor.

Nesta vinda a cidade, o gestor conheceu o projeto e-Casa – Espaço de Convivência com o Ambiente Semiárido. Um programa desenvolvido por professores e alunos da instituição que busca a promoção de ações sustentáveis e de preservação do meio ambiente, com foco no semiárido.

“Esse é um projeto que motivou a vinda dessa Reitoria Itinerante para Picos e estou bem impressionado com o trabalho feito. Realmente em pouco tempo esse grupo de professores e estudantes fizeram um trabalho digno de reconhecimento por parte de todos, inclusive da administração superior”, comentou Arimatéia.

Ele disse ainda que dará todo apoio para a continuação e ampliação do projeto para que possa atender a comunidade externa e proporcionar as crianças o contato e a vivência de ações de educação ambiental.

De acordo com a professora Dra Juliana Bendini, coordenadora do Projeto Meliponário Didático, há cerca de um ano que o projeto surgiu e ampliou suas possibilidades através da integração de outros professores. “Todo mundo se dá bem, tem ideias coerentes, em prol do meio ambiente e já recebemos 80 crianças em pouco tempo. Ele está sendo montado há um ano, idealizado há mais que um ano e já funcionando há uns três meses”, contou Bendini.

Já a Dra. Maria Carolina de Abreu, coordenadora do projeto Plantas Sensoriais, ressaltou a importância do e-Casa e dos trabalhos desenvolvidos na área da botânica. Segundo ela, a botânica é uma área da biologia que muitas vezes é negligenciada, e mesmo estando no nosso dia-a-dia as pessoas não conhecem sua importância.

“O nosso projeto de botânica sensorial ele vem para somar com o programa e-Casa no sentido de mostrar para as crianças que ela pode ter sensações diferentes, conhecer as plantas de uma forma diferente reconhecendo textura, volume, cores formas e trazer essa botânica de forma mais lúdica favorecendo o ensino aprendizagem”.

O coordenador do Programa e-Casa, Gardner Arrais, disse que a visita do reitor da UFPI é uma possibilidade de uma parceria assistencial com a instituição. “O que discutimos desde quando planejamos a recepção ao reitor aqui no e-Casa é que a gente mude o termo apoio para assistência, que a gente não tenha só o apoio da universidade, mas que de fato se tenha assistência principalmente estrutural e financeira”, falou Arrais.

“Semeando no Semiárido” é o projeto coordenado pela professora Michele Ferreira que ressalta a importância da preservação de sementes crioulas. “O projeto está dentro do programa e-Casa e tem como objetivo receber alunos da educação básica, onde falamos sobre a importância da preservação de sementes crioulas para a região do semiárido piauiense, principalmente para esta região e o viveiro tem como objetivo produzir, multiplicar e quando temos uma quantidade suficiente de mudas, estas são doadas para as crianças que vem fazer a visita”.

Fabrício Sousa