O primeiro mês de 2018 registrou 64 denúncias recebidas através do aplicativo Salve Maria relacionadas a casos de agressão praticados contra a mulher no Piauí. O valor representa quase a metade das denúncias recebidas durante 2017, total de 147. O aumento deu-se logo após as caravanas de divulgação do aplicativo de celular empreendidas pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Segurança Pública e da Agência (SSP-PI) de Tecnologia da Informação – ATI.

Os municípios visitados até o momento foram Altos, Campo Maior, Piripiri, Castelo do Piauí e Parnaíba. “Esse aumento pode ser sim resultado das nossas imersões em alguns territórios de desenvolvimento, pois cobrimos o território Entre Rios, Cocais, Carnaubais e Planície Litorânea”, analisa a Diretora de Gestão Interna da SSP, delegada Eugênia Villa.

Durante as caravanas eram apresentados um pequeno histórico do aplicativo Salve Maria, seu lançamento, objetivo, modo de funcionamento e de uso. “Nossa função lá era apresentar a ferramenta, mostrar como funciona e esclarecer que as pessoas podem fazer a denúncia sem serem identificadas. Depois da palestra íamos até a delegacia da cidade para instalarmos um login (acesso) do Salve Maria para que os policiais pudessem acompanhar as chamadas recebidas e destinadas para aquela unidade policial. Então íamos para capacitar os policiais no uso da ferramenta também”, conta o analista de sistemas da ATI, Carlos Júnior.

Segundo a delegada Eugênia Villa, as caravanas continuarão e chegarão a novos municípios após esse período de carnaval. A novidade da nova etapa será a divulgação em instituições de ensino. O aplicativo Salve Maria pode ser baixado gratuitamente na Play Store. Em breve o app ganhará sua versão para celulares com tecnologia IOs.

Como denunciar

As denúncias com o aplicativo podem ser realizadas de duas formas, sendo a primeira através do Botão do Pânico. Quando este botão é acionado, a ferramenta emite um alerta com geolocalização para a Central de Polícia, que destaca a viatura policial mais próxima do local (onde a agressão está sendo praticada contra a mulher) para atender a ocorrência.

O segundo modo é mais descritivo, com ele é possível anexar vídeos, fotos, textos, áudios, informações sobre a vítima, sobre o acusado como nome, idade, endereço, outros. Qualquer pessoa pode denunciar de modo sigiloso e seguro.

GP1